quinta-feira, 8 de novembro de 2012

8 meses.


Rafael às vésperas de fazer 9 meses e eu postando os 8 meses agora. O mês foi corrido e o menino deu um salto de desenvolvimento em que está exigindo 1000 vezes mais atenção. E, é claro, eu adoro! Ele aprendeu taaanta coisa que vai ser bem difícil lembrar de tudo aqui.

Com 8 meses, o Rafael:

  • Senta, levanta, senta, levanta, hahaha... Aprendeu a sentar e levantar sozinho. Estava brincando sozinho no cercadinho, e quando vimos já estava em pé.
  • Dá passinhos segurando nas nossas mãos.
  • Aprendeu a falar BUMBUM! Pensamos que era apenas um exercício vocálico (como angu, gui, tata, etc), mas percebemos que ele falava isso em situações específicas como, por exemplo, quando queria mamar, hahaha! Hoje toda vez que o pego no colo ele bate no meu peito e fala BUM BUM, hahaha! Ou seja, bumbum = mamá.
  • Tá aprendendo a falar papai, às vezes sai um papai bem nítido, mas quando quer que o pai o pegue no colo é "papapapapa". Quando me quer é "mã" ou um "mamã" meio choroso.
  • Quer ficar no chão o tempo todo, tirar os enfeites da mesa de centro, rasgar pegar as revistas, pegar o rabo do gato...
  • Aponta pra coisa que quer pegar.
  • Quando quer o colo de alguém, se joga!
  • Beija, abraça e faz carinho.
  • Não pode ver um bebê! É super carinhoso com eles.

Não vou dar muitos outros detalhes porque já já vem o post dos 9 meses e com esse bebê mais carente de atenção, tá difícil me concentrar aqui, rs.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

7 meses.


Esse é aquele momento em que eu entro em desespero porque o Rafael já não é mais um bebezinho. Por incrível que pareça é bem difícil aceitar os 7 meses (imagina quando entrar pra faculdade). Ao mesmo tempo que quero que o tempo volte porque não curti o bebezinho o suficiente, fico super feliz com cada conquista do meu garotão. Ele está realmente muito esperto!

Agora, com 7 meses, o Rafael já:

  • Está pesando quase 9kg e medindo 66cm.
  • Já senta sozinho sem apoio nem nada, como um homenzinho mesmo! haha
  • Fica girando as mãos e quando pega um brinquedinho fica virando ele de um lado pro outro, pra ver os dois lados.
  • Se está sentando e vê um apoio, tenta se levantar.
  • Dança em pé quando ouve uma música ou passa um carro de som de político! haha
  • Come todaaas as papinhas, de legumes, frutas, grãos e folhinhas. Sempre sem sal ou açúcar e com no máximo uma gotinha de azeite. Ele ama! Quando engole uma colherada já abre a boquinha esperando a outra.
  • Continua mamando muito e em livre demanda.
  • Já sabe o que significa "beijo"! Quando peço, ganho um beijo demorado e babado acompanhado de um sorriso.
  • Brinca sozinho no cercadinho e interage os brinquedos. Outro dia peguei ele passando um serrotinho no pescoço da girafa de brinquedo. Cadê a consciência ambiental e o amor pelos animais que eu te ensinei, filho?
  • Se ele acorda e eu continuo dormindo, ele me acorda passando a mão no meu rosto. Coisa linda!
Queria que o tempo desacelerasse um pouquinho, meu menino está crescendo tão rápido... E a cada dia o amor cresce junto!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

6 meses.


Uns chamam de príncipe, outros chamam de rei (principalmente a vovó). E, quando eu acho que não dá pra me apaixonar mais, esse menino me surpreende. Qualquer dia desses eu explodo de tanto amor. Mas gente, foram só 6 meses? Parece que ele esteve aqui a vida toda, não consigo lembrar de nada em que ele não estivesse presente. Porque ele estava.

Nesse último mês maravilhoso, o Rafael:
  • Finalmente comeu! Falarei da alimentação ali mais embaixo.
  • Aprendeu a fazer barulhinhos de pum com a boca. Fazia todo dia quando acordava, agora faz quando eu dou papinha que ele não gosta.
  • Fica sentadinho sozinho, mas na maioria das vezes ainda precisa de um apoio.
  • Cresceu mais cabelo! E quando ele fica agoniado com algo, fica querendo arrancá-lo.
  • Reconhece a musiquinha de The Big Bang Theory (série que a mamãe assiste todo dia) e agita as perninhas, tipo dançando. É uma graça!
  • Ama bebês! Sempre sorri pra eles, pega na mão e faz carinho! Um amor!
  • Ama animais, principalmente o Bagulin, nosso gatinho vira-lata siamês filhote. Faz carinho nos gatos e nas cachorras.
  • Tá mais com cara de menininho do que de bebezinho, faz umas expressões faciais muito engraçadas.
  • Tá mais lindo do que nunca! Não existe no mundo NADA que seja mais lindo que ele, haha.
Sobre a alimentação...
O pediatra do Rafael passou o seguinte cardápio: de manhã, suco de fruta; no almoço, sopinha de legumes e músculo; de tarde, papinha de fruta; de noite, mamázinho. Só que acontece o seguinte, Rafael dorme de madrugada e acorda na hora do almoço, nunca tomou suquinho (e eu nem creio que faça tanta falta assim). Nos últimos 12 dias odiou todas as tentativas de legumes que fiz ele experimentar... fazia cara feia, ameaçava vomitar (e quando dei abóbora, vomitou mesmo) e reclamava muito. AMOU as frutas que dei, principalmente banana, que ele come até sozinho. Aliás, quando eu ia dar as frutinhas, sempre fazia assim: primeiro dava amassadinha ou raspadinha pra alimentar e depois dava a fruta inteira pra ele conhecer a cor e a textura e saber, de fato, o que está comendo. Deu super certo e ele adorou. Os últimos dias foram assim, fruta no almoço e no finalzinho da tarde. E sempre um pouquinho de água depois das frutas, além do mamá em livre demanda, ou seja, na hora que ele quisesse.
O problema dos legumes com o Rafael era o seguinte, eu não colocava NADA pra dar um gostinho, e a maioria dos legumes puros realmente tem gosto de nada, então ele não iria aceitar nunca. Eu tinha muito receio de colocar principalmente o sal, pois não faz muito bem nem pra gente grande, imagina pra um bebê. Mas procurei me informar bem e vi que um pouquinho de nada, pouquinho mesmo, de sal não faria mal, seria pior se ele não comesse. Então hoje coloquei um tiquinho de sal e uma gotinha de azeite (que eu vi que também é bom) na papinha de batata com cenoura e mesmo com todas as caras feias do mundo, ele comeu uma boa quantidade! Sobre o músculo que o pediatra passou, é uma decisão minha (por várias questões) que carne e laticínios não entrem no cardápio do meu filho nem tão cedo. Então, enquanto ele estiver saudável e ganhando peso direitinho, vai ser desse jeito. Quando o organismo dele tiver preparado pra essas coisas mais pesadas, aí eu penso em introduzir.
Hoje consegui colocá-lo pra dormir cedo, então é provável que acorde cedo e assim eu possa regular esse reloginho doido dele e, consequentemente, sua alimentação. Assim a gente vai se organizando! :)

Rafael comendo maçã, banana e pêra. Amor eterno pelas frutinhas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

5 meses.


Rafael com quase 6 meses e eu aqui escrevendo o post dos 5, mas aí vai: TODOS ama esse menino, hahaha. Sério, ele está a cada dia mais encantador, e nesse mês desenvolveu bastante. Eu bem que queria atualizar mais aqui a cada conquista e acontecimento, mas só consigo produzir textos com tranquilidade e com todo aquele ritual de um virginiano chato perfeccionista e quem já teve um bebê sabe que tranquilidade é coisa rara (nota-se pelo tempo que demoro a atualizar aqui).

No mês que se passou, o Rafael:
  • Passou a pesar 7,450kg e medir 64cm. Praticamente já está no tamanho normal de um bebê da sua idade.
  • Já consegue pegar os pés e passa a maior parte do tempo brincando com eles.
  • Não chora mais quando acorda de manhã, fica quietinho no quarto brincando. Quando percebo e vou ver, recebo um sorriso daqueles! *-*
  • Conversa bastante e quando começa a gritar não para mais!
  • Adora posar pras fotos e na maioria das vezes quer pegar a câmera.
  • Sempre que quer alguma coisa que está fora do alcance estende a mãozinha e fica abrindo e fechando.
  • Perdeu praticamente todos os sapatinhos, não consigo mais enfiar nenhum naquele pezinho de bisnaga, haha.
  • Aprendeu a acionar o brinquedinho que toca musiquinha na cadeirinha dele e fica surpreso cada vez que a música toca.
  • Já passa mais tempo sentado e está quase sentando sozinho, mas ainda fica um pouquinho curvado e precisa de ajuda.
  • Quando está no colo (principalmente das pessoas que ama) observa o rosto da pessoa, quase sempre coloca a mão na boca ou faz carinho. Todos se emociona com isso! haha
  • Continua colocando tudo dentro da boca, mas agora a mão vai todinha lá dentro, às vezes chega até a engasgar.
  • Quando colocado de bruços fica nadando, mas não gosta de ficar muito tempo na posição.
  • Quer comida! Toda vez que nos vê comendo alguma coisa fica olhando hipnotizado e na maioria das vezes quer pegar. Já deixei ele levar um pedaço de pêra e uma cenoura na boca para sentir o gosto. Assim que fizer 6 meses o pediatra fará sua dietinha, mas por enquanto só leite materno em livre demanda!
  • Arranca sorriso e proporciona felicidade à todos da casa todos os dias.

Fui tirar uma foto comum e fui surpreendida com um beijo no momento do clique.
Já me disseram que nasci pra ser mãe. Mas antes de ser mãe de fato, ter filhos nunca esteve nos meus planos. Me imaginava viajando pelo mundo, com overdose de arte, livros e gatos... mas nunca carregando uma criança comigo. Não havia percebido que tinha um instinto materno fora do comum, que quase sempre depositava nos animais (eu fazia tudo por eles). Percebi de fato quando, numa história que contarei aqui futuramente, fiquei com um bebezinho de aproximadamente 3 meses de uma família muito carente em um UPA perto da minha casa. Quando o entreguei à mãe (que pra piorar a situação era deficiente física e mental), liguei para minha mãe chorando. Chorei por causa da situação difícil em que aquele bebê se encontrava e porque senti uma conexão tão forte que queria cuidar dele pra sempre. Depois disso o tal instinto materno ficou mais aflorado do que nunca. Poucos meses depois, engravidei. 
Sim, eu nasci pra ser mãe. Sim, o instinto materno existe. Existe uma conexão enorme entre mãe e filho durante a gravidez e depois do nascimento, mas uma conexão ainda maior é construída com o tempo e a convivência. É claro que eu tinha um amor fora do comum por aquele recém-nascido de pouco mais de 2kg, mas o que eu e Rafael temos hoje em dia é muito mais forte, e creio que continuará se fortalecendo de acordo com seu desenvolvimento e sua correspondência às minhas demonstrações de afeto. Como se pode ver na foto, às vezes ele me surpreende com beijos e também com abraços. Quando ele acorda, sempre sorri pra mim, quando olho em seus olhos, consigo sentir o amor que ele tem por mim.
Essas são as coisas que não nos dizem à respeito da maternidade, e nem poderiam. Esse sentimento é único, e por mais que eu me esforce tentando descrever aqui, nada chegará aos pés do que é na realidade.
Essa cumplicidade cresce a cada dia... e espero que nunca pare de crescer!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

4 meses


Esse último mês foi ótimo. Um salto de desenvolvimento magnífico! A cada dia eu pude perceber uma nova conquista e me encher de orgulho desse pequeno que está cada vez mais esperto.

Nesse último mês, o Rafael:

  • Aumentou 900 gramas no peso (6,350kg) e cresceu 4cm (60cm). Está quase na mesma faixa de peso de um bebê que não nasceu prematuro.
  • Dá altas gargalhadas quando damos beijinhos no pescoço ou sacudimos ele um pouquinho, rs.
  • A coordenação motora desenvolveu absurdamente, agora ele já consegue pegar os brinquedinhos (inclusive com as duas mãos) e colocar na boca.
  • Apesar de eu não gostar muito de deixá-lo em frente a televisão, ele já tem seus desenhos favoritos (Kid vs. Kat e Kick Buttowski), dá gargalhada pra eles e se joga pra televisão.
  • Já estranha as pessoas, gosta do colo de umas e não de outras.
  • Quando quer ir pro colo de alguém estende os bracinhos e se joga.
  • Agora tem que usar o cinto na cadeirinha (vide foto) porque não para quieto um minuto e se deixar sozinho pode acabar caindo como quase aconteceu várias vezes.
  • Gosta de beijar, mesmo que o beijo seja hiper babado e de boca aberta. Também adora ser beijado.
  • Já elegeu seus brinquedos favoritos e não, não são aqueles caros da Fisher Price. O que ele ama mesmo são embalagens de presentes e de bombons (que eu só deixo ele brincar com supervisão, é claro).
  • Fica falando sozinho às vezes e solta uns gritinhos estridentes muito gostosos.
  • Passeou no Cristo Redentor.
  • Se distrai durante as mamadas e às vezes morde o bico do peito e vira rápido pro lado e a mãe aqui quase desmaia de dor.
  • Está com a gengiva coçando muito e a chupeta que ele nunca pegou agora serve de mordedor.
  • Tudo serve de mordedor.
Todos os dias agradeço a Deus pela saúde do meu filho. Apesar de todas as dificuldades que tivemos no finalzinho da gestação, no parto e nos primeiros dias de vida, aqui está um bebezão gordinho e esperto... PERFEITO! Às vezes me pego parada olhando pra ele e não acredito que eu e o pai dele fomos capazes de fazer algo tão maravilhoso. Parece que a cada dia esse amor aumenta, mesmo que eu ache que é tão grande que não cabe mais no peito. E, por mais clichê que pareça, eu NUNCA vou me cansar de falar desse amor. <3


Te amo, filho, mais que tudo nessa vida!

terça-feira, 22 de maio de 2012

3 meses.


Esse garotão tá mais gostoso do que nunca. A cada dia me enche de felicidade ao abrir esse sorrisão lindo. Ser mãe é realmente a melhor coisa do mundo, hoje vejo o quanto minha vida era vazia e sem graça, e o quanto eu procurava a felicidade em coisas que, no fundo, não me preenchiam. Hoje sou uma pessoa melhor, e devo tudo isso a essa pessoinha de pouco mais de meio metro.

Nesse último mês, o Rafael:

  • Finalmente mediu o peso e a altura, dois dias antes de completar 3 meses: 5,450kg e 56cm. Uma grande conquista pra quem saiu do hospital com 2,100kg e 43cm com hipoglicemia.
  • Está mais sorridente que nunca. Hoje mesmo deu altas gargalhadas no curso de inglês da tia, todo mundo parou pra olhar! Não existe coisa que deixe o coração dessa mãe mais feliz.
  • Aprendeu a falar "angu"! Já forma uma quantidade incontável de sílabas e algumas palavras da linguagem das cavernas.
  •  Segura coisas leves e tá aprendendo aos pouquinhos a segurar os brinquedinhos.
  • Coloca TUDO o que consegue segurar na boca e baba frequentemente.
  • Passeou no Parque Lage e no calçadão de Copacabana.
  • Só tem olhos pra mamãe e vive agarrado nela.

Rafael com papai e mamãe no Parque Lage
 
É muito amor, minha gente! <3

quarta-feira, 11 de abril de 2012

2 meses.


Em um mês muita coisa mudou e esse menino cresceu bastante... É o que todos falam, mas a mamãe aqui não enxerga. Tem roupinha que ele quase perde sem usar.
Bem, vamos às conquistas do mês:

  • Cresceu e engordou bastante! Está com uma papada imensa que cobre o pescoço e já perdeu o seu primeiro all star. Ainda não sei as medidas porque a consulta no pediatra é só na semana que vem.
  • Quando falamos com ele, ele já vira a cabeça e olha na direção. Parece reconhecer a mamãe, o papai, a titia e os avós.
  • Descobriu a existência dos gatos. Ficou um tempão olhando fixamente pra uma das gatas que pulou na janela. Dois dos gatos já descobriram a existência dele e ele já levou, inclusive, uma lambida na cabeça quando eu tava distraída.
  • Adora ficar de bruços e já se apoia nos cotovelos e levanta a cabeça com mais facilidade.
  • Aprendeu a falar "gu" e "ai", às vezes solta um "aiaiai".  Faz isso especialmente quando está trocando a fralda, o que, aliás, é uma das horas preferidas dele.
  • Adoooora tomar banho! Quando está na banheira joga a cabeça pra trás até encostar na água e fica balançando os cabelinhos.
  • Responde muito mais aos estímulos, sabe quando estamos brincando com ele. Já soltou um esboço de sorriso algumas vezes durante as brincadeiras... E continua gargalhando sem motivo de vez em quando.
  • Hoje o deixei sozinho na sala na cadeirinha e fiquei observando escondida na cozinha. Ele ficou lá uns 20 minutos quietinho sorrindo e observando os brinquedinhos. Às vezes olhava pro lado e sorria pro nada... Minha mãe disse que ele estava brincando com os anjinhos. :3
  • Está mamando somente no peito, o ritmo das mamadas diminuiu, mas eu dou sempre que ele pede ou quando está com soluço. Às vezes eu dou quando ele não pede também, sem perceber, por instinto eu acho... ou por achar que ele está sempre com fome.
  • E finalmente... ALELUIA! Está dormindo a noite toda! Acorda pra mamar no máximo uma vez por noite, mama uns 5 minutos e volta a dormir de novo. Dorme também um pouco a tarde, na hora do almoço eu durmo também e acabo perdendo o almoço e dá uns cochilinhos rapidinhos no resto do dia.
Por achar que ele merece o melhor de mim (aliás, meu filho é perfeito), sempre me pego questionando se sou realmente uma boa mãe. Esses dias estava dando banho nele e ele escorregou da minha mão e acabou enfiando o rostinho dentro d'água. Tirei rápido, mas ele ficou vermelho e sem respirar, acredito que tenha entrado água no nariz. Demorou um pouco para retomar o ar e nesse meio tempo fiquei super nervosa, tirei ele de dentro da banheira e o abracei, chorei e quando voltou a respirar o beijei muito. Deu pra ver no rostinho dele o sofrimento, ele tomou um susto, chorou um pouquinho, mas logo esqueceu... mas eu não. Me senti a pior mãe do mundo, uma irresponsável, apesar de ter sido um acidente. Já conversei com a minha mãe sobre isso e ela me disse que sou uma mãe maravilhosa, para eu não pensar isso, que mesmo cheia de soro e morrendo de dor no hospital eu fazia de tudo pra amamentar meu pequeno, e na cirurgia, mesmo sentindo toda aquela dor, pensei nele e ainda tive forças pra perguntar se ele estava bem.
Tento me convencer de que sou uma boa mãe, mas é difícil. Acho que sempre posso melhorar e me esforço pra isso. Neste momento, estou me dedicando a ser mãe integralmente, então quero dar o melhor de mim! Sei que a perfeição é algo impossível de se atingir, mas eu continuo tentando, pois tenho certeza que o meu filho merece!


Te amo infinitamente, meu bebezinho! <3

segunda-feira, 19 de março de 2012

1 mês



Meu garotão já tem mais de um mês (fez no dia 10) e quase não estou tendo tempo para aparecer por aqui. A verdade é que só fico no computador quando estou amamentando e escrever um post com uma mão só é meio complicado. Nos raros momentos em que o Rafael está dormindo sempre aproveito para comer, tomar banho e dormir, coisas que é impossível de se fazer quando ele está acordado. Hoje abri uma exceção e estou postando durante o sono dele (e me privando do meu).
Pois bem, hoje vou falar um pouco da rotina dele e do que estamos aprendendo juntos. No primeiro mês de nascido era algo mais ou menos assim: quando não estava dormindo (pouco), estava mamando e quando não estava mamando, estava dormindo (pouco). Essa rotina acarretou em olheiras de panda na mamãe (pois ele dormia no máximo 2 horas direto umas 3 vezes por dia) e aparência de zumbi. Recém-nascidos mamam muito mesmo e ele ainda tinha o agravante da hipoglicemia e da prematuridade, que o fazia mamar acima da média para ganhar peso e ficar mais fortinho. A pediatra, sabendo disso, havia me receitado o NAN 1, mas disse que se eu aguentasse sustentar ele só no peito não precisava dar. Eu achava que se desse o NAN seria incompetente com meu filho e tinha na cabeça a ideia de dar somente leite materno em livre demanda até os seis meses, mas, depois de quase um mês, estava vendo que isso estava comprometendo os cuidados com meu filho. Houve um dia em que eu não consegui trocar uma fralda (papai ajudou) e logo após tive uma crise de choro de tanto cansaço. Me rendi ao NAN, dou no máximo duas mamadeiras por dia e isso melhorou demais a minha vida. Dizem que dar mamadeira prejudica o aleitamento materno, que depois o bebê fica com preguiça de sugar, mas essa regra não se aplica ao Rafael; o menino é tão esfomeado que bebe a mamadeira e ainda passa a maior parte do dia mamando no peito.

Em um mês ocorreram algumas mudanças:
  • Antes, como eu disse, enquanto ele estava acordado, estava mamando e agora já fica acordado quietinho, no colo das pessoas ou na cadeirinha olhando para os lados e colocando a mão na boca (o que, às vezes, pode ser um sinal de fome). Adora ficar deitadinho no peito do papai.

  • Já acompanha movimentos com os olhos, se colocado em frente à televisão fica parado olhando encantado.
  • Saiu do hospital com 2,100kg e 43cm e na última consulta (um dia antes de fazer um mês) estava com 2,995kg e 48cm. Tenho certeza que agora está com bem mais, considerando que na última semana parece ter crescido e desenvolvido na velocidade da luz.
  • Está mais firme e durinho. Hoje me surpreendeu ao se apoiar nos cotovelos, de bruços no colo do papai, e levantar a cabeça como um rapazinho. Fiquei tão impressionada que chorei de emoção (coisa de mãe boba, eu sei) e esqueci de pegar a câmera pra bater uma foto.
  • Recebe beijos apaixonados da mamãe o tempo todo e mostra satisfação, deixando escapar uns sorrisinhos de vez em quando. <3

quarta-feira, 7 de março de 2012

E ele chegou.

No dia 10 de fevereiro de 2012, com 2,425kg e 43cm às 13:57 nascia Rafael Rodrigues Lima de Macedo. Com ele, nascia uma nova Carolina.

Dia 8 de fevereiro fui ao hospital para uma consulta de rotina. Chegando lá, a obstetra me examinou e disse que eu tinha tudo para um parto normal e que em breve o Rafael estaria chegando, só que não esperávamos que seria tão breve. Depois da consulta fui fazer uma ultrassonografia, que constatou que Rafael havia parado de crescer. Minha gestação era de 37 semanas e o tamanho dele era compatível com uma gestação de 33 semanas. Os médicos se reuniram e vieram me dar a notícia: eu seria internada naquele momento e o parto seria feito em breve. Passei esse dia e o seguinte no hospital fazendo exames e monitorando a evolução dele, quando foi constatado que ele não cresceria mais e que seria mais fácil crescer fora da barriga do que dentro.
No dia 10 de fevereiro, assim que acordei colocaram um aparelho para monitorar os batimentos cardíacos do Rafael, esse aqui:


Logo depois me encaminharam para uma nova ultrassonografia. Essa ultrassonografia foi a que me deixou mais nervosa, pois o médico constatou que o tamanho do fêmur dele era compatível com uma gestação de 31 semanas. "Delicadamente" o médico disse que a perninha do meu filho era curta demais, o que me deixou (desnecessariamente) preocupada e nervosa demais. Depois de uma breve reunião da equipe, sem cerimônias, a enfermeira disse para eu subir para o meu quarto e me preparar para o parto. Chegando no quarto já estavam me esperando para me levar ao centro cirúrgico, ou seja, a parte do "me preparar" foi pulada. Fui tremendo, chorando e imaginando se teria algo de errado com o meu filho.
Na sala de pré-parto me deixaram no soro enquanto esperavam o anestesista para a cesárea. Quando o anestesista chegou me levaram até a sala de cirurgia, onde fui muito bem tratada pela equipe. Começou o procedimento e percebi que a anestesia demorou um pouco para pegar. Fizeram alguns testes e, quando acharam que a anestesia estava realmente fazendo efeito, começaram a cirurgia. No início não senti dor alguma, mas logo depois senti uma dor insuportável. O efeito da anestesia foi superficial e a partir da camada muscular senti todos os cortes. Não havia o que fazer e só podiam dar a anestesia geral depois de tirar o bebê. Foi tudo muito rápido, ouvi o choro do Rafael e a dor já não era mais tão importante assim. Perguntei ao médico: "O meu bebê está bem?" e ele disse "Seu bebê é lindo e perfeito, mas agora você vai dormir". Apaguei.
Quando estava UTI me recuperando, Marcelo veio e disse que Rafael era lindo e nasceu perfeito. Não precisou ficar em encubadora e só estava na UTI Neonatal fazendo alguns exames por causa do baixo peso e esperando a mamãe dele subir para o quarto. Então, ele pegou o celular e me mostrou a seguinte foto:


Era o bebê mais lindo do mundo. O meu maior desejo naquele momento era poder abraçar, cuidar, amamentar...
Subi para o quarto, o anestesista veio conversar comigo e com a minha mãe e se desculpar pelo ocorrido. Segundo ele, o problema foi com o medicamento, que poderia estar adulterado. Ele disse que em 20 anos de profissão isso nunca tinha ocorrido e que iria averiguar a situação.
Logo depois, meu Rafael chegou no quarto. Não tenho palavras para descrever a emoção que foi encontrar meu filho, tão lindo, tão saudável... Era um bebê diferente. Como muitos disseram, ele não tinha "cara de joelho" como a maioria dos recém-nascidos. Era perfeito!


Ele teve um probleminha de hipoglicemia que o fez ter que ficar um dia a mais internado, mas com a ajuda do suplemento, logo a situação normalizou. Quando recebeu alta, somente o leite materno já era suficiente.


Assim Rafael chegou ao mundo e deu um novo sentido à minha vida. Encontrei a felicidade nesses olhinhos de filhote.
Te amo muito, meu filho, mais do eu imaginava que poderia amar na vida!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Chá de bebê e outras coisas.

Estou no erro com quem me prometeu que acompanharia o blog, né? Afinal foram tantas atribulações que eu nem tive tempo nem cabeça para postar algo aqui. Enfim, no chá de bebê correu tudo certinho, aqui vão algumas fotos pra provar! :)

O bolo, que além de lindo, estava uma delícia e eu tive que guardar um pedacinho pra comer no outro dia, afinal, o bolo sempre fica mais gostoso no dia seguinte. O melhor de tudo foi guardar o anjinho de biscuit pra enfeitar o quartinho.



Papai e mamãe lindos e felizes no início do chá, sem imaginar o que estaria por vir. A camisa escrito "É menino" foi presente da minha tia Ana. Amei e to usando em todas as ocasiões especiais, rs.



O adorado processo de zoação com a cara da grávida, que eu bati o pé mil vezes dizendo que não faria, mas acabei cedendo por livre e espontânea pressão. O papai também participou das brincadeiras, mas seus "enfeites" se limitaram a uma bola na barriga e um chapéu de bruxa, nem teve graça, rs.



Papai e mamãe no fim do chá, na hora mais difícil de todas, a de cortar o bolo. Na verdade só fizemos isso pra posar pra foto, não tive coragem de cortar o bolo, minha madrinha cortou pra mim, rs.



Então, o chá foi lindinho ganhei muitas fraldas pra felicidade do papai, que não vai precisar gastar dinheiro com isso nem tão cedo.

Mudando um pouco de assunto, lojas sempre têm o dom de nos estressar, né? Comprei o quarto completo (cama, guarda-roupa, berço e cômoda) num estande da feira gestante e bebê no mês de novembro. No momento o quarto se encontra cheio de coisas para o bebê acomodadas em bolsas e malas e com as caixas de metade dos móveis no chão. Pois é, até agora entregaram só metade dos móveis (faltando algumas peças, diga-se de passagem) e não enviaram o montador. Se até semana que vem o quarto do Rafael não estiver pronto, a loja receberá um lindo processo no meio da cara. Isso não se faz com uma grávida, principalmente quando ela está prestes a dar a luz. Estou com todo o kit de berço e outras coisinhas pra enfeitar o quarto compradas, mas não posso arrumar. :(

Como estou atualmente? Com 36 semanas, barriguda (jura?), cheia de dores no quadril e super ansiosa para a chegada desse Rafael sapeca que não para de chutar a barriga da mamãe.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desventuras em série nos preparativos para um chá de bebê.

Resolvi fazer dois chás de bebê, um para os amigos e outro para a família. O dos amigos será hoje, já que estou postando de madrugada, e o da família no domingo. Como todo grande acontecimento na minha vida, esse vai deixar história pra contar.
Na madrugada do dia 18 escutei alguém tossindo, provavelmente vomitando. Alguns minutos depois saí do quarto e encontrei meu pai deitado no chão da sala com muita dor. Chamei minha mãe, que o levou para o hospital. O problema dele era vesícula, logo teve que ser internado para uma cirurgia de emergência, que aconteceu um dia depois. Minha mãe teve que acompanhá-lo, logo me vi com barriga de 8 meses fazendo comida e resolvendo coisas da casa (ok, não é grande coisa, já que muitas mulheres fazem isso até a véspera do parto), além de preparar as coisas do chá de bebê sozinha.
Pois bem, minha mãe disse que viria para casa e que poderia me ajudar, o que não aconteceu, pois não havia mais ninguém para ficar com meu pai e mesmo que houvesse, nada mais justo que a acompanhante dele fosse ela. Depois de um dia cansativo, em que enfrentei mercado cheio, gente mal educada, fila grande (não tinha caixa preferencial e ninguém me cedeu a frente) e compras pesadas, Marcelo (pai do Rafael e amor da minha vida) chegou do trabalho tarde e foi me ajudar a fazer o pavê que eu vou servir no chá. Eu estava finalizando o pavê (quase 3h da manhã) quando ouvi um barulho muito forte da escada da sala seguido do barulho da minha gata correndo. Fui olhar e não havia nada, quando ouço minha gata miando de dor debaixo da cadeira da sala. Miel (a gata) correu para a cozinha e eu vi gotas de sangue pelo caminho, quando ela olhou pra mim, o rostinho estava todo sujo de sangue, principalmente perto do nariz e da boca. Entrei em desespero. Marcelo e meu tio correram pra ajudar, tentaram colocar gelo, mas ela ficou muito arredia por causa da dor e não deixou ninguém se aproximar. Enfim, ela está deitadinha aqui do meu lado, mas não consegui (nem tive coragem de) ver o que realmente aconteceu no rostinho dela, a única coisa que sei foi que ela perdeu algumas unhas. Estou deixando ela dormir e descansar e amanhã cedo ligarei para o veterinário.

Diante de acontecimentos inesperados, não consegui aprontar tudo mas, como tudo na minha vida que acontece em meio a turbulências, no final tudo vai dar certo e vai compensar. Um agradecimento especial para o Marcelo que, apesar de não ter muitos dons para culinária, me ajudou muito e deixou minha cozinha limpíssima enquanto eu tomava banho. Assim acho que rola um casamento, hein? :P


Miel, dois dias antes do acidente, quando foi flagrada brincando com as caixas dos móveis do Rafael.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tudo começou...

Quando conheci aquele garoto magrinho e esquisitinho no curso de inglês. Ok, eu era esquisitinha também, aliás ambos tínhamos 13 anos e estávamos naquela fase da pré-adolescência quando quanto mais esquisito e diferente você é, mais legal você parece ser. Pelo menos pra mim era assim. Naquela época, há 7 anos atrás, eu nem imaginava o que estava para acontecer.
Depois de alguns anos de amizade, em 2008 decidimos que seria legal ter um relacionamento mais... íntimo, digamos assim. Então começamos o que pode se chamar de namoro.



A partir daí, foram 3 anos de um relacionamento com altos e baixos, com momentos mágicos e memoráveis e outros que eu não me importaria se não tivessem acontecido. Bem, fomos crescendo juntos, entrei pra faculdade, ele conseguiu um emprego legal até que, em algum dia do mês de julho de 2011, um teste de farmácia confirma o nosso "maior medo": uma gravidez!
Ok, eu não trabalho, abandonei qualquer oportunidade de emprego pra me dedicar integralmente ao meu sonho de estudar História da Arte. O que ele ganha dá pra gente viajar de vez em quando, jantar fora todo final de semana e sustentar nossas bobagens, mas decididamente não dá pra sustentar uma casa e criar um filho! O que faremos? Graças à minha família não precisamos nos preocupar com isso. Meus pais concordaram em arcar com a maior parte das despesas e em abrir mão do escritório da casa para montar lá o quartinho do bebê, que viria a ser meu quarto também... E não, não casamos. Aliás, não estamos prontos para isso, principalmente financeiramente e ter um bebê não implica numa obrigatoriedade de casar... Mas ainda estamos juntos, firmes e fortes.
Bem, apesar de minha família ter aceitado e me apoiado e eu não precisar me preocupar com praticamente nada, não foi bem isso que aconteceu. Depois do resultado do teste de gravidez, passei três dias enfiada dentro do quarto deprimida sem comer, sem tomar banho, sem dormir, sem falar com ninguém... Era a decadência em pessoa. Não conseguia pensar em nada, somente em como decepcionei meus pais e como minha vida havia acabado em seu melhor momento. 19 anos, quase 20, planejando minha carreira com várias viagens pela frente, conhecendo pessoas diferentes, me divertindo... Eu não conseguia aceitar aquele bebê, aquele cruel bebê que me privaria disso tudo, que me faria virar dona de casa, que destruiria meu corpo, que acabaria com a minha carreira... Era um bebê muito malvado mesmo! Até que, depois desses três dias, tive um pequeno sangramento e fui correndo para a emergência do hospital! Lá vi que estava tudo bem e até escutei o coraçãozinho do bebê, que já estava com 7 semanas e 4 dias. Esse bebê malvado me deu um susto, será que ele não entendia que agora era a razão do meu viver? Se alguma coisa acontecesse com ele eu morreria! Ok, inconscientemente eu já amava aquele carocinho de feijão.
Contrariando minhas expectativas de que eu viraria um vegetal sem nenhum progresso intelectual, continuei minha faculdade, pegava ônibus (quando não dava ia de carro), fazia minhas visitas a museus e feiras de arte, virava noites fazendo trabalhos e relatórios... Tudo como era antes, com uma pequena redução de happy hours e com nenhum consumo de álcool ou qualquer outra substância nociva ao bebê. É, não mudou quase nada mesmo.

Pois bem, já estou com quase oito meses de gestação. Aquele bebê malvado se tornou a coisa mais importante da minha vida e ganhou um nome: Rafael. Aqui vou contando aos poucos a história dele, desde a concepção (mentira, não vou falar disso não) até seu nascimento e crescimento. E também vou falar da minha aventura nesse mundo doido da maternidade, que eu não sabia, mas combina muito comigo... Sinto que passei a vida toda esperando por esse momento.